terça-feira, 10 de novembro de 2015

Nostalgia idiota

Oi amiguinhos tudo bem?

Hoje estava revisitando uns emails de 2009 quando topei com o email do Ramal sugerindo a criação deste espaço.

Provavelmente era uma tentativa de revisitar os bons tempos do odeiokaiser quando a troca de emails superou as 1200 mensagens mensais, como foi em abril de 2008. Tempos que não voltam mais.

Podemos localizar a derrocada do odeiokaiser como grupo de emails com a entrada do Teo e do Ramal no IL, e conseguinte proibição de seu acesso a emails pessoais. O número de mensagens trocadas no grupo odeiokaiser desde então caiu radicalmente.

A solução provisória foi agrupar os emails dos integrantes mais ativos num modelo "reply all", sem criação de um grupo, de forma que as mensagens pudessem seguir sendo trocadas. Este modelo nunca teve a frequência de troca de mensagens do odeiokaiser original, mas ainda permitiu contatos com relativa assiduidade. Para mim é especialmente importante pois aborda o período entre 2010 e 2011, que digamos foi bem movimentado na minha vida.

Mas mesmo esta troca de emails foi perdendo força, e aí com a invenção do Whatsapp e consequente criação do odeiokaiser nesta plataforma, a troca de emails morreu de vez.

Particularmente sinto falta dos emails, pois as conversas mais longas e tópicos mais profundos não funcionam no zap zap. Fico feliz que exista novamente uma ferramenta virtual que nos mantenha conectados - especialmente considerando a diáspora do grupo, metade dele não mora mais em São Paulo -, mas sinto falta das leituras mais extensas do grupo de emails.

É de se perguntar também se o formato do odeiokaiser original via emails levou ao afastamento do Montas. O Dani deixou escrito claramente que achava um porre ler mensagens sobre eventos, baladas e referências às quais não havia comparecido, o que imagino também ser o caso do Montas, embora não guarde lembrança dele ter dito isso especificamente.

Existe uma teoria na qual o Montas se afastou do grupo pois o grupo lhe trazia lembranças de uma época mais conturbada que não lhe convém seguir relembrando. Faz sentido e deve ser respeitado. Fico entristecido pois trata-se de amigo admirável e de longa data, mas se é melhor para sua vida...

De qualquer modo, se serviu para criar tantas histórias, o odeiokaiser já cumpriu sua função com muito mais relevância do que a maioria dos grupos virtuais, e segue fazendo história, agora transmutado em outra plataforma - inclusive gerando um grupo associado, "meninas do kaiser". Espero que, de uma forma ou de outra, o grupo continue por mais muitos e muitos anos.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Será que isso ainda funciona??

Por um acaso passei pelo meu cadastro de Blogs e eis que encontro o famoso Blog do OdeioKaiser!!!

Acho que é razoável voltarmos a ativa aqui!!! (e para aqueles que não lembram de nada, genial a postagem do TEO sobre o roubo do carro dele).

Pessoas, voltemos a ativa!!

abs
T.G

quarta-feira, 25 de março de 2009

Office 2007

Hoje em dia esta cada vez mais comum o fato de se trabalhar em um documento em vários lugares diferentes. Por exemplo, é muito comum trabalhar em um documento tanto na sua casa quanto no seu trabalho. Para os completamente desinformados do mundo de tecnologia, já faz um tempo em que a Microsoft lançou o Office 2007 que utiliza um novo formato de gravação para os arquivos dela (.docx, .xlsx, .pttx, etc.). Para quem trabalha com duas versões do Office as novas versões não são compatíveis com as versões antigas.

 

Como tenho instalado o Office 2007 em uma das minhas maquinas, acabo enviando para pessoas do meu grupo de trabalho sempre um documento nesse formato novo. Como era de se esperar da eu sempre recebo um e-mail de uma pessoa dizendo que não tem como abrir, pois tem apenas o Office antigo. Pois bem, se você digitar no Google “Office 2007 2003” um dos primeiros resultados é um site da Microsoft com um conversor para esse formato.

 

Sei que a ignorância humana prevalece na maioria das pessoas, mas se você ainda não tem esse conversor, por favor, acesse o site (http://www.microsoft.com/downloads/details.aspx?familyid=941b3470-3ae9-4aee-8f43-c6bb74cd1466&displaylang=en) e baixe o mesmo.

 

Se você não tem a menor idéia do que eu estou falando simplesmente acesse a pagina da Microsoft (cujo link eu colei no parágrafo acima) e clica em download. Se você é incapaz de fazer isso, por favor, procure o hospital mais próximo e diga que quer doar seus orgãos, pelo menos assim você terá feito algo de util.

 

Esta mensagem pode conter informação confidencial e/ou privilegiada. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber esta mensagem, não pode usar, copiar ou divulgar as informações nela contidas ou tomar qualquer ação baseada nessas informações. Se você recebeu esta mensagem por engano, por favor avise imediatamente o remetente, respondendo o e-mail e em seguida apague-o. Agradecemos sua cooperação.  This message may contain confidential and/or privileged information. If you are not the addressee or authorized to receive this for the addressee, you must not use, copy, disclose or take any action based on this message or any information herein. If you have received this message in error, please advise the sender immediately by reply e-mail and delete this message. Thank you for your cooperation. 

quinta-feira, 19 de março de 2009

My CSI

Já faz algum tempo que nosso caro amigo Ramon nos infernizou a vida para abrirmos um blog. Nesse processo fui declarado como Blogger Manager disso aqui. Embora eu nunca tenha mexido em blog, não esteja na porra do orkut (alias pode falar palavão aqui???) e esteja a uns 7 anos tentando apagar qualquer informação minha da internet estoy yo aqui.

Nesse momento pensando sobre o que  escrever, transito dessa cidade onde nenhum prefeito/governador faz PN para construir uma rede decente de transporte publico (leia-se metro APENAS). Mas acho que ao invés disso vou deixar esse espaço para simplesmente relatar o que tantos perguntam a mim nas ultimas semanas bem como testar a postagem por e-mail.

Prelúdio
A principio para os mais desinformados eu fui assaltado a mão armada nessa cidade maravilhosa que vivemos. Levaram meu carro, meus pertences, chaves de casa, docs do carro, minha calculadora HP e outras coisas que agregavam para a minha estadia na terra. Não me machucaram mas o susto foi bem grande. Domingo passei meio bobo com o susto, sem falar que dormi mau pra caralho.

Capítulo 1
Segunda como tinha tudo para começar bem, dormi ate tarde cheguei no trampo, não levei enrabada do chefe. Tudo ia de bem bom... fui a Claro Celular... to lá... pans... me curtindo, escolhendo o cel novo com os 3 Octazilhoes de pontos acumulados da mama. Quando recebo a ligação, é meu pai. Ele me diz que acharam meu carro. O oficial em requisitou que eu fosse ate o 24o DP para buscar o mesmo.

Capítulo 2
Bem as twenty one hundred hours eu saio de casa em direção a 24 DP. Depois de uns 40 Km pergunto ao motorista do taxi se estamos perto. Ele afirma que sim soh mais alguns metros (leia-se mais 30 min).

Chegando ao local (24 DP), eu inocente de tudo acho que meu carro estaria no patio... acho que nunca fui tao mirim na vida... o cara me fala que meu carro ta na rua ainda, bem vamos lá pegar o carro então.

Capítulo 3
Chego na bocada (ok, aqui eu to exagerando um pouco, nem era tao bocada assim, mas tenho de jogar o efeito dramático), olho o carro, tudo parece estar bem. Volto minha atenção para o guardones e falo, "Beleza, vamos de volta pra DP?". ele responde: "Não podemos, tenho de esperara a perícia". poxa legal né... "my very on CSI episode.. starting: ME as the guy got the bullet".

Mas fazer o que, se tem que esperar então esperamos... afinal a perícia já estava a caminho. (Nesse ponto vou encurtar as minhas 3 horas de conversa fiada com o guardinha e pular para o ponto em que a perícia compareceu ao local as duas da madruga). Sai uma mina do carro, e já reclama que meu pai ta dentro do carro. Afinal ele como DONO do carro devia esperar as 3 horas em pé do lado de fora, pq estando dentro do carro ele contamina as evidencias e evita que os meliantes possam ser identificados. Afinal todos nos sabemos que o estado vai gastar uma grana com perícia no meu carro, mais uma outra grana com alguns testes de saliva e DNA para tentar encontrar os ladroes.

Bem, a perita saca uma câmera fotográfica tira DUAS fotos e vai embora.... eu fiquei pasmo... 3 horas de espera pra duas fotos que não serviram pra porra nenhuma.

Capítulo 4
Volto pro DP já com meu carro. Maravilha são 2 da manhã só imprimir o BO e o Doc. de liberação do carro que em 30 mim to em casa. Claro que eu mais uma vez estava errado... o BO demorou 2 horas para sair e o Doc. de liberação mais 30 mim... tudo isso pq o sistema estava fora do ar. Como é que pode o sistema de policia ficar fora do ar? Se rola alguma coisa importante (tipo outra revolução do PCC) basicamente a policia não fica sabendo. 

Capítulo 5
As  4:30 da madruga eu volto pra casa. Com meu carro fedendo a cigarro puro, não preciso nem dizer que dos pertences de dentro do carro nada sobrou. E ainda assim com o cú na mão de fazer alguma curva errada e terminar em um beco do lado do zé pequeno.

Final
Bem na vida temos sempre algumas surpresas. Um gari de rua aparece em casa na terça com uma sacola cheia dos meus pertences. Ainda tenho meu fichário, minha apostila da faculdade, as chaves da minha casa, meu kit de higiene pessoal do trampo (escova de dentes, pasta, etc) e minha calculadora (sendo essa a única peça eletrônica que ele devolveram).

Bem para os que me conhecem sabem que eu não escrevo textos longos e que pelo visto eu gastei fácil um bom tempo no texto acima, sendo assim vou nessa.
Abraços.

terça-feira, 17 de março de 2009

Falando das universidades

Nosso amigo Isray tocou num ponto nevrálgico que é o relacionamento com a iniciativa privada. Ao contrário do que os comunistas da USP fazem parecer, é possível receber dinheiro de empresas sem vender a sua linha ideológica. O nome USP é de alto respeito no Brasil e na América Latina, e pode agregar muito à imagem de uma empresa que queira associar-se como vanguarda em pesquisa científicas. Ambos têm muito a ganhar.

Outro ponto é que os próprios formados na USP nada fazem. O sujeito recebe a melhor educação do país, se torna executivo / juiz / médico de sucesso e desfruta de seus altos rendimentos enquanto mal se abala com a situação caótica da universidade. É comum existirem grupos de alumni, ex-alunos, participando de conselhos e mesmo colocando a mão no bolso para ajudar as universidades nas quais estudaram.

E outro ponto é que convencionou-se associar no Brasil, estruturas de qualidade a ensino pífio. Enquanto as melhores universidades do país têm instalações lamentáveis, as particulares acenam com laboratórios, centros de informática, tudo do bom e do melhor, de certa maneira para compensar a falta de docentes qualificados. E aí se criou uma mística que universidade com estrutura não pode ser boa. É um pré-conceito que precisa acabar.

E mais outro ponto ainda é que o governo tem todo o dinheiro do mundo para investir na USP, mas prefere gastar com outras coisas. O governo federal, por exemplo, está ocupado comprando votos pelo Bolsa Família.

domingo, 15 de março de 2009

Não Veja

Em plena campanha aberta da mídia (principalmente a Veja) para condenar o delegado da PF Protógenes Queiroz e salvar o banqueiro Daniel Dantas, a pergunta é: o povo engole essa?
Enquete da UOL mostra que não. Das (até agora) 7005 pessoas que votaram, apenas 9,09% acham que o responsável pela prisão de diversos investigados na Operação Satiagraha deveria ser, ele mesmo, preso. Alguns ponderam que ele deveria ser investigado por seus métodos (10,78%). Os demais prestam incondicional apoio ao delegado, entendendo que ele deve investigar mais casos de corrupção (18,80%), voltar ao comando da Satiagraha (20,46%) ou ser condecorado (40,87%!). Parece mesmo que desde a eleição de 2002 a população vem dando mostras de que não engole mais qualquer coisa que a imprensa tente empurrar goela abaixo...

sexta-feira, 6 de março de 2009

Diferentes Realidades...

Em sequência ao post do Rick, de 04 de Março, aqui vai um testemunho de alguém que viveu a realidade das universidades públicas brasileirais e vive atualmente a realidade de uma universidade pública canadense.

Fiz minha graduação na USP e estou, atualmente, em vias de terminar um mestrado na Universidade do Québec, no Canadá. Interessante ressaltar que ambas as universidades são públicas. No entanto, na UQ os estudantes pagam mensalidade, dividindo com o poder público os gastos totais para a manutenção da estrutura universitária. Como no Brasil, aqui não são todos os alunos que podem arcar com as despesas dos estudos, mas um sistema eficiente de bolsas de estudos existe, onde a universidade realiza a captação do dinheiro junto à iniciativa privada. Além disso, os departamentos possuem diversos tipos de acordos com variadas empresas que investem em educação e pesquisa, recohendo frutos não só com relação à economia de impostos, mas também nos resultados dessas pesquisas para alavancar a industria local. Isto sem falar da linha de financiamento que o governo provincial disponibiliza, a juros simbólicos...

Enquanto aqui a sociedade considera a aliança entre universidade e empresas algo essencial para garantir um alto nível de produção acadêmica e o aprimoramento de novas tecnologias, os uspianos consideram esta união como a venda do conhecimento e o fim da independência universitária. Será?

Tecendo uma opinião pessoal, creio que a época de isolamento das universidades públicas no Brasil não pode mais existir. A Politécnica, na USP, só é capaz de oferecer uma satisfatória estrutura acadêmica aos seus alunos de graduação (bibliotecas equipadas, salas de computador, acesso eletrônicos aos principais periódicos) porque em parte se financia por meio das famosas fundações. O governo, sozinho, está longe de ter meios suficientes de acabar com os problemas de estrutura que o Rick citou no seu post. E se não quisermos tocar no fato de que os estudantes não desembolsam oficialmente um tostão, que mudemos o conceito de que a presença da iniciativa privada no meio universitário público represente o fim da soberania do conhecimento.