Nosso amigo Isray tocou num ponto nevrálgico que é o relacionamento com a iniciativa privada. Ao contrário do que os comunistas da USP fazem parecer, é possível receber dinheiro de empresas sem vender a sua linha ideológica. O nome USP é de alto respeito no Brasil e na América Latina, e pode agregar muito à imagem de uma empresa que queira associar-se como vanguarda em pesquisa científicas. Ambos têm muito a ganhar.
Outro ponto é que os próprios formados na USP nada fazem. O sujeito recebe a melhor educação do país, se torna executivo / juiz / médico de sucesso e desfruta de seus altos rendimentos enquanto mal se abala com a situação caótica da universidade. É comum existirem grupos de alumni, ex-alunos, participando de conselhos e mesmo colocando a mão no bolso para ajudar as universidades nas quais estudaram.
E outro ponto é que convencionou-se associar no Brasil, estruturas de qualidade a ensino pífio. Enquanto as melhores universidades do país têm instalações lamentáveis, as particulares acenam com laboratórios, centros de informática, tudo do bom e do melhor, de certa maneira para compensar a falta de docentes qualificados. E aí se criou uma mística que universidade com estrutura não pode ser boa. É um pré-conceito que precisa acabar.
E mais outro ponto ainda é que o governo tem todo o dinheiro do mundo para investir na USP, mas prefere gastar com outras coisas. O governo federal, por exemplo, está ocupado comprando votos pelo Bolsa Família.
terça-feira, 17 de março de 2009
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